ENDOMETRIOSE E DOR PÉLVICA
O tecido que reveste internamente o útero chama-se endométrio. Algumas vezes ocorre a proliferação do tecido endometrial fora da cavidade uterina, desencadeando uma doença conhecida como endometriose. Inúmeras teorias foram descritas na tentativa de explicar o surgimento da endometriose, porém até os dias atuais, a Medicina ainda não chegou a uma conclusão definitiva. Sabe-se que o estilo de vida, principalmente o “stress” urbano, contribui para agravar a doença.
A dor pélvica, principalmente durante o período menstrual, é o sintoma típico da endometriose. Entretanto, algumas pacientes podem apresentar dor na relação sexual ou irregularidade menstrual e outras podem ainda ser assintomáticas.
Algumas pacientes portadoras de endometriose podem apresentar dificuldade para engravidar.
O diagnóstico da endometriose inclui a avaliação dos dados de história, exame clínico detalhado, dosagens laboratoriais e exames de imagem tipo ultra-som e ressonância magnética. Entretanto, o diagnóstico de certeza depende da biópsia e análise microscópica dos focos de tecido endometrial ectópico.
O tratamento da endometriose varia de paciente para paciente, mas usualmente realiza-se uma laparoscopia para diagnosticar e remover os focos de endométrio ectópico. Algumas pacientes podem eventualmente receber algum tipo de tratamento medicamentoso adicional. Recentemente implantes sub-dérmicos ou intra-uterinos têm sido utilizados em pacientes tratadas de endometriose para evitar o retorno da doença.
Acomete cerca de 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva, podendo trazer grande desconforto. A dor pélvica, principalmente durante o período menstrual, é o sintoma típico da endometriose. Entretanto, algumas pacientes podem apresentar dor na relação sexual ou irregularidade menstrual, além de sintomas urinários e/ou intestinais cíclicos". Outras podem ainda ser assintomáticas.