HISTERECTOMIAS
Histerectomia total (ou "histerectomia tradicional")
Remoção do útero e do colo uterino. Pode efetuar-se ou não a remoção dos ovários e das trompas de Falópio.
Histerectomia subtotal ou parcial
O útero é removido, mas o colo uterino é preservado. Pode efectuar-se ou não a remoção dos ovários e das trompas de Falópio. Alguns ginecologistas acham que deixar o colo uterino pode reduzir os problemas de incontinência mais tarde na vida.
Histerectomia radical
Remoção do útero, do colo uterino e de alguns gânglios linfáticos pélvicos. Pode efectuar-se ou não a remoção dos ovários e das trompas de Falópio. Esta intervenção é normalmente recomendada para tratar cancros do útero e do colo uterino.
Por que motivo é que, por vezes, é necessário realizar uma histerectomia?
Nos Estados Unidos da América, todos os anos 600.000 mulheres são submetidas a histerectomia, com o objectivo de tratar todo um leque de Patologias.
Entre elas incluem-se:
Fibromiomas
Tumores normalmente benignos (não cancerosos) no interior do útero. Um fibroma pode ser tão pequeno como uma ervilha ou tão grande como uma laranja grande.
Menorragia
Termo médico para hemorragia menstrual excessiva. Normalmente, a menorragia é provocada por alterações hormonais ou por fibromiomas. Também pode ser causada por uma infecção ou por uma doença.
Endometriose
Condição em que o tecido que normalmente reveste o útero aparece noutras partes do abdómen. Pode causar dor pélvica e infertilidade.
Problemas de suporte pélvico
Condição, como é o caso do prolapso uterino, em que o útero desce da sua posição normal e entra dentro da vagina. A histerectomia também está indicada para tratar alguns cancros do útero e do colo do útero. Na grande maioria dos casos, a histerectomia é um procedimento electivo. Só deve ser considerada se o problema em questão não puder ser tratado com tratamentos menos invasivos, que preservam o útero, ou se esses tratamentos não tiverem sido bem sucedidos.