AMAMENTAÇÃO

A alimentação ideal para o bebê é o leite materno, pois contém todos os ingredientes - proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas, minerais, e água – nas proporções ideais que o bebê precisa. A fórmula é uma tentativa de artificialmente “imitar” o leite materno. Portanto, a mãe deve ser incentivada sempre que possível a amamentar o seu bebê.

O aleitamento materno, em alguns casos, pode não ser uma tarefa fácil. A mãe deve ser orientada que as primeiras semanas fazem parte de um processo de aprendizado tanto para o bebê quanto para ela. É neste período que ela vai se recuperar do parto, desenvolver uma rotina junto ao bebê, e também superar algumas dificuldades iniciais da amamentação.

Um bebê a termo e saudável está pronto para mamar nos primeiros 30 minutos a 2 horas após o nascimento. Depois ele dorme ou fica quieto nas próximas 2 a 20 horas, de forma que apresenta pouco ou nenhum interesse pela amamentação. Entretanto, ele deve ser estimulado e levado ao peito várias vezes nesse primeiro dia.

No segundo dia o bebê está mais ativo e sinaliza que necessita ser alimentado a cada 1-3 horas. Essas amamentações freqüentes fornecem ao bebê um leite ralo chamado colostro que é rico em anticorpos, e também estimulam as mamas a produzirem mais leite.

É comum a mãe referir contrações uterinas durante a amamentação. Este é um fenômeno normal sugestivo de que a sucção está sendo adequada e produzindo uma substância (ocitocina) que ajuda tanto na liberação do leite quanto na contração do útero, e conseqüentemente diminuindo o sangramento vaginal.

Também é comum a mãe referir uma hipersensibilidade nos mamilos no início ou durante a amamentação. Isto geralmente ocorre porque o bebê ainda está aprendendo a posicionar o mamilo na boca e a sugar. Esta hipersensibilidade tende a desaparecer após a primeira semana. Entretanto, se a mesma persistir, aparecerem “rachaduras” nos mamilos e a amamentação tornar-se dolorosa, a mãe deve procurar ajuda (obstetra ou enfermeira especializada).